Atlas das Aves Nidificantes II - Espécies-alvo

A Directiva Comunitária 79/409/CEE (Directiva Aves) A Directiva Comunitária nº 92/43/CEE (Directiva Habitats) O Atlas das Aves Nidificantes em Portugal (1999-2005), começou a ser planeado em 1997 pelo Instituto da Conservação da Natureza (ICN), tendo evoluído rapidamente para uma parceria fundamental com três outras entidades: a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), associação não governamental que trabalha para a conservação das aves e dos seus habitats em Portugal e que reúne inúmeros associados interessados neste grupo faunístico; o Parque Natural da Madeira (PNM) e a Direcção Regional do Ambiente dos Açores (DRA), entidades com competência em matéria de conservação das aves selvagens nas regiões autónomas. O projecto “Novo Atlas das Aves que Nidificam em Portugal” tem como principais objectivos conhecer a distribuição actual das espécies nidificantes em Portugal Continental e nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores e caracterizar a abundância, quando possível, das populações nacionais dessas espécies, retratando o período de 1999 a 2005. Começou a ser planeado em 1997 pelo Instituto da Conservação da Natureza (ICN), tendo evoluído rapidamente para uma parceria fundamental com três outras entidades: a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), associação não governamental que trabalha para a conservação das aves e dos seus habitats em Portugal e que reúne inúmeros associados interessados neste grupo faunístico; o Parque Natural da Madeira (PNM) e a Direcção Regional do Ambiente dos Açores (DRA), entidades com competência em matéria de conservação das aves selvagens nas regiões autónomas. Relativamente ao anterior atlas nacional (Rufino 1989), existem três diferenças principais: 1 – a inclusão das regiões autónomas das Madeira e dos Açores; 2 – a caracterização espacial da abundância de grande número de espécies e 3 – o uso de uma rede cartográfica com maior nível de detalhe (10x10 km). Neste projecto foram inventariadas 235 espécies nidificantes, das quais 221 autóctones, e entre estas, 205 com nidificação regular. Foram registadas como nidificantes mais 11 espécies autóctones que no atlas anterior (Rufino 1989), cinco das quais com nidificação regular. Entre as espécies não autóctones, apenas o bico-de-lacre Estrilda astrild havia sido registado no anterior atlas nacional, pelo que são agora apresentadas mais 13 espécies. O projecto envolveu a participação de cerca de 500 colaboradores voluntários, mais de uma dezena de colaboradores profissionais e várias equipas de trabalho na organização. Os resultados deste projecto respondem à necessidade de informação actualizada sobre a avifauna nidificante, indispensável ao cumprimento dos compromissos que Portugal tem assumido, quer a nível internacional, nomeadamente ao nível das Directivas Aves/Habitats, quer no âmbito da estratégia nacional de conservação da natureza e serve de conteúdo fundamental para obras de divulgação da importância das aves no contexto da conservação da natureza. Para além da caracterização da distribuição das espécies, os atlas permitem, quando realizados de forma regular, detectar eventuais mudanças na composição e riqueza específica das comunidades de aves a diferentes escalas espaciais (local, regional, continental), assegurando um meio eficaz para monitorizar alterações no meio ambiente. São também uma fonte de dados considerável para a realização de estudos de ecologia que permitem esclarecer tendências espaciais e criar modelos de predição.